sábado, 30 de outubro de 2010

Como funciona a complexa matemática eleitoral no Brasil

Ao contrário do que o senso comum possa indicar, nem sempre os candidatos mais votados para cargos como deputados federais, distritais e estaduais são os eleitos. Na votação majoritária, para presidente da República e governador, o pretendente que recebeu mais sufrágios é considerado eleito e, quando não atinge o porcentual de 50% mais um, os dois mais votados disputam o segundo turno.
Para os cargos proporcionais, entretanto, a disputa é bem mais complexa e envolve contas, feitas por partidos e coligações, para saber quantos representantes de cada legenda estarão no Congresso na legislatura seguinte. A Constituição impõe os limites máximo de 70 deputados por Estado e mínimo de oito, de forma a garantir a representação. São Paulo, o Estado mais populoso do Brasil, elegerá 70 deputados federais.
No Brasil, para definir as vagas que caberão a cada partidos, utiliza-se um método conhecido como quociente eleitoral para o cálculo das proporções e outro conhecido como distribuição das sobras para ocupar as cadeiras não preenchidas pelo quociente eleitoral.
Divisão. O quociente eleitoral é definido como o total de votos válidos dividido pelo número de vagas. Cada partido tem seus votos divididos por este quociente e obtem-se, assim, o quociente eleitoral. As vagas restantes são divididas usando-se o método de distribuição das sobras entre as legendas que tiverem atingido o quociente eleitoral.
Essa complicada matemática eleitoral explica por que, muitas vezes, candidatos que recebem enormes votações não são eleitos por que a coligação que integram não conseguiu mais votos além dos dele. Daí, apesar do grande número de sufrágios, o partido acaba não conseguindo levar representantes ao Congresso.
A votação proporcional explica também a razão de candidatos que obtêm votações muito altas acabam levando junto com ele para a Câmara outros pretendentes que tiveram número baixíssimo de sufrágios.
Em 2002, por exemplo, o então candidato a deputado Enéas Carneiro, do extinto Prona, obteve mais de 1,5 milhões de votos. Com isso, ele, que morreu em maio de 2007,, levou ao Legislativo federal mais cinco candidatos do seu partido, um dos quais, Vanderlei Assis, teve apenas 275 votos. O segundo mais votado após Enés, Amauri Robledo Gasques, obteve 18.421 votos.
Vários especialistas criticam o sistema proporcional brasileiro por causa de suas regras. Na eleição de 1998, eram necessários 330 mil votos para eleger um deputado em São Paulo ante 17 mil em Roraima, o que viola a tese de "um homem, um voto", consagrada na Constituição. 
 
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101002/not_imp618735,0.php

Um número fascinante

PI, o valor da razão entre a circunferência de qualquer círculo e seu diâmetro, é a mais antiga constante matemática que se conhece. E' tambem um dos poucos objetos matematicos que, ao ser mencionado, produz reconhecimento e ate mesmo interesse em praticamente qualquer pessoa alfabetizada.

Apesar da antiguidade do nosso conhecimento do PI, ele ainda é fonte de pesquisas em diversas áreas. Com efeito, dentre os objetos matemáticos estudados pelos antigos gregos, há mais de 2 000 anos, Pi é um dos poucos que ainda continua sendo pesquisado: suas propriedades continuam a ser investigadas e procura-se inventar novos e mais poderosos métodos para cálcular seu valor, sendo que a divulgação desses resultados constitui uma das raras ocasiôes em que vemos a Matemática atingindo os meios de comunicação de massa.

Como uma consequência dessa situação, e como uma outra maneira de demonstrar o interesse e fascinação despertados pelo PI, os editores estão sempre a publicar livros dedicados inteiramente ao tema e dirigidos tanto ao grande público como a professores e pesquisadores. Entre os mais recentes, podemos destacar:

  • Lennart Berggren (ed) - Pi: A Source Book
    Springer Verlag, 2nd ed., NYork, 2000
    ( nada menos do que 736 paginas! )
  • J. P. Delahaye - Le fascinant nombre Pi
    Editions Belin / Pour La Science, Paris, 1997.
  • J. Arndt - PI, unleashed.
    Springer Verlag, NYork, 2000.



PI está em todos os lugares

O rolar das ondas numa praia, o trajeto aparente diário das estrelas no céu terrestre, o espalhamento de uma colônia de cogumelos, o movimento das engrenagens e rolamentos, a propagação dos campos eletromagnéticos e um sem número de fenômenos e objetos, do mundo natural e da Matemática, estão associados às idéias de simetria circular e esférica. Ora, o estudo e uso de círculos e esferas, de um modo quase que inexorável, acaba produzindo o PI. Daí a ubiquidade desse número. Ele é uma das constantes universais da Matemática.
É importante chamarmos a atenção para o fato que também são frequentes as ocorrências do PI em estudos onde aparentemente, principalmente para uma pessoa de pouca formação matemática, não estariam envolvidas simetrias circulares: na normalização da distribuição normal de probabilidades, na distribuição assintótica dos números primos, na construção de números primos próximos a inteiros dados ( na chamada constante de Ramanujan ), e mil e uma outras situações


Fonte: http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/aplcom1a.html

“O futuro é a Matemática”

Fomentar a “cultura do esforço” junto dos estudantes em relação à disciplina da Matemática é fundamental para contribuir para o aproveitamento e sucesso escolar, numa disciplina que se tem revelado como um quebra-cabeças para alunos, pais e professores. Em termos de oportunidades profissionais, o futuro está na Matemática, garante o responsável pedagógico do Mathnasium Portugal – Ginásio de Matemática, João Paulo Tavares, que no sábado passado promoveu o colóquio “A importância de falar com os números”, no auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
Na opinião de João Paulo Tavares, a responsabilidade do insucesso no estudo da disciplina e a dimensão que atingiu não pode ser atribuída só à escola. “A responsabilidade tem de ser alargada”, nomeadamente às famílias dos estudantes. Para o responsável pedagógico, os pais devem participar nas reuniões com os professores e envolver-se de forma mais activa no percurso escolar dos filhos.
Também os docentes necessitam de “receber mais formação”. Por outro lado, os alunos “ainda não interiorizaram que é preciso trabalhar e acabam por lançar a culpa nos professores”. A revisão dos programas curriculares da área da Matemática é outra medida que considera importante, porque “há uma séria de incongruências”.
Actualmente, salienta João Paulo Tavares, as oportunidades de emprego associadas às ciências são de três para um. O que o leva a afirmar: “o futuro é a Matemática”. A “fuga à Matemática” é “a maior tragédia do país”, considera, lamentando todas as consequências que daí resultam, tanto para a formação dos jovens para o desenvolvimento do país.
O ex-ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo foi um dos convidados do colóquio. “Não há nenhuma razão para que o país olhe de mau para a Matemática. Todas as crianças têm capacidade para aprender Matemática”, considera. Recomenda “muito bom senso” a todos os envolvidos no processo educativo e salienta que existem várias formas de ensinar a disciplina.
O Mathnasium é um centro de aprendizagem especializado no ensino da Matemática, onde os estudantes têm a oportunidade de reforçar os seus conhecimentos, bem como desenvolver as suas capacidades de raciocínio.

Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=124&id=6163&idSeccao=1167&Action=noticia

MATEMÁTICA EXPLICA UNIÃO ENTRE CÉLULAS PARA FORMAR TUMORES

Quem nunca ouviu de um professor de matemática na escola que os números traziam explicações para tudo? Pois um grupo de cientistas dos Estados Unidos acaba de dar mais munição para os mestres que lutam para atrair a atenção dos alunos para a importância de sua disciplina. Por meio de uma teoria matemática, eles explicaram um comportamento de células que causam o câncer e podem, ainda, ter descoberto um caminho para um novo tratamento contra a doença.  

Segundo as teorias atuais, um câncer se forma a partir da divisão de uma única célula, que sofre mutação após ser estimulada por “evento cancerígeno” – a exposição solar, o fumo ou um vírus, por exemplo.

Sozinha, essa célula inicial não tem como formar uma população de células malignas – um tumor. Mas, ela continua se multiplicando até que erros no seu DNA façam surgir outras células, “células-filhas” ou “subclones”, geneticamente diferentes entre si.

Com DNA diferente, as “células-filhas” se desenvolvem separadamente umas das outras. Só sobrevivem para formar um tumor se sofrerem todas as mutações necessárias para vencer o sistema imunológico – como, por exemplo, capacidade de formar novos vasos sanguíneos e insensibilidade aos sinais que o organismo envia para interromper a multiplicação celular. Esse processo não é nada eficiente, pois até uma delas adquirir todas essas mutações, muitas outras já pereceram.

Ao observar o comportamento dessas células cancerígenas, o pesquisador Robert Axelford, da Universidade de Michigan, um entusiasta da Teoria dos Jogos – teoria matemática que estuda a cooperação entre “jogadores” para melhorar seus ganhos -, enxergou uma espécie de “colaboração” entre elas.  

-- Quando vi uma simulação em computador do crescimento de células cancerígenas, observei interações entre as células --, disse ele.

Segundo Axelrod e sua equipe, as células cancerígenas podem ser capazes de dividir entre si os benefícios conseguidos com suas mutações individuais para, juntas, formarem tumores.

Já que com apenas uma mutação morreriam, elas se unem. Uma célula capaz de estimular a formação de novos vasos beneficia todas as suas vizinhas. Uma das vizinhas, que seja capaz de se multiplicar indefinidamente, faz o mesmo. Unidas, ficam mais fortes e aceleram o processo de formação de tumores.

Axelrod afirma que sua pesquisa não invalida as teorias anteriores, mas acrescenta uma nova perspectiva para o tratamento do câncer. Se for possível impedir essa união que apóia as células antes de elas se tornarem tumores, os médicos podem ganhar uma nova forma de tratar a doença.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,AA1256036-5603,00-MATEMATICA+EXPLICA+UNIAO+ENTRE+CELULAS+PARA+FORMAR+TUMORES.html

Ricardo, o gênio da matemática

Na pequena cidade do interior do Ceará o assunto é um só. Várzea Alegre exibe o orgulho de ter um estudante duas vezes medalha de ouro nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática para Escolas Públicas.
"Estou apaixonada pelo Ricardo, todo mundo daqui", garante uma mulher. “Fazer aquilo é importante para o Brasil”, destaca um morador. 
Mas a fama não alterou tanto a rotina do morador ilustre. Ricardo estuda cinco horas por dia, três só dedicadas à matemática.
“Na matemática o que me interessa é a exatidão, é o modo como os problemas são resolvidos. Tem certas perguntas que são aparentemente fáceis e isso nos motiva a tentar resolvê-las", diz o estudante Ricardo Oliveira da Silva. 
O desempenho de Ricardo nas olimpíadas impressionou os professores que corrigiram as provas. "Na região que eu coordeno, ele foia melhor nota nos dois anos em que ele participou", diz o professor de Matemática Pedro Ferreira de Lima.
Foi longe dos bancos da escola que Ricardo conseguiu decifrar os números. Incentivo da mãe, agricultora, que ensinou as primeiras lições.
"Era muito fácil ensinar Ricardo porque ele tinha facilidade de aprender", lembra Francisca Oliveira da Silva, mãe de Ricardo.
Depois de alfabetizado, Ricardo trilhou quase sozinho os caminhos do conhecimento. O irmão mais novo, Ronildo, ajudou.
"Ele sempre trazia os livros para matar a minha curiosidade, eu sempre procurava entender como as coisas aconteciam, eu tenho tipo assim espírito de cientista", conta Ricardo. 
Mesmo acostumados com a vida simples no sítio, os pais do Ricardo sabem que para levar o sonho dele adiante vão ter que se mudar. Ano que vem, o estudante não terá mais professor em casa, porque estará no Ensino Médio e a escola mais próxima fica a 24 quilômetros de distância.
Por causa das condições da estrada, Ricardo não consegue sair de casa na cadeira de rodas. Tem de ser levado pelo pai. Depois que a história do estudante foi mostrada no Fantástico, a prefeitura de Várzea Alegre prometeu levar a família para a área urbana do município, onde Ricardo vai ter uma casa com todas as despesas pagas, uma cadeira de rodas motorizada e vai poder freqüentar uma escola.
Ofertas de tratamento médico, odontológico e material didático vieram de várias cidades do Brasil. Ricardo está feliz, mas lembra que a doação que ele mais precisa receber é aquela que não tem preço.
"O maior presente que eles poderiam me dar é o apoio mesmo, o incentivo, porque é isso que a gente precisa para seguir na vida", diz Ricardo

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL698658-15605,00.html

GÊNIO DA MATEMÁTICA RECUSA US$ 1 MILHÃO

O matemático Grigory Perelman conseguiu a façanha de resolver um problema proposto por Henri Poincaré mais de um século atrás. A conjetura de Poincaré é tão difícil que o Instituto de Matemática Clay, dos EUA, classificou-a como um dos sete Problemas do Milênio no ano 2000, e prometeu US$ 1 milhão para quem o resolvesse. Pois Perelman não só resolveu como também recusou o prêmio. Aliás, recusar é uma marca do gênio. Em 2006 ele esnobara a medalha Fields, chamada de ‘Nobel’ da matemática, e preferira ficar em casa, em São Petersburgo. Atualmente desempregado, Grigory Perelman mora com a mãe e a irmã em um pequeno apartamento (segundo o jornal The Guardian, ele tem seu próprio flat, aparentemente cheio de baratas, mas raramente o utiliza). Perelman se recusa a conversar com jornalistas. Recentemente disse para um repórter que o telefonou: "Você está me perturbando. Estou colhendo cogumelos". Ele pode ter hábitos esquisitos, mas sua resposta para a recusa do prêmio oferecido pela solução da conjetura de Poincaré é exemplar. Perelman diz que o fato de a solução estar correta já é prêmio suficiente e a medalha, irrelevante. Gênio!

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticias/noticia/2010/03/24/59980,genio-da-matematica-recusa-us-1-milhao.html

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

       Com a Matemática é possível explicar diversos fenómenos do dia-a-dia.
  
Fenómeno
Explicação matemática
Como é que um avião se mantém no ar sem algo a suportá-lo?
Equações descobertas por Daniel Bernoulli no século XVIII
O que faz com que uma maçã caia de uma árvore na terra?
O que mantém a Terra a girar em torno do Sol?
Equações do movimento e da mecânica descobertas por Newton no século XVII
Como é que as imagens e sons de um jogo de futebol aparecem numa TV em qualquer parte do mundo?
Através da radiação electromagnética descrita pelas equações de Maxwell, século XIX
Sons musicais
Foram estudados por Aristóteles
A Terra é circular
2000 anos antes de enviarmos uma nave espacial para o espaço que nos fornece fotografias da Terra, Eratóstenes usou a Matemática para provar que a Terra é circular. Calculou o seu diâmetro e a sua curvatura com 99% de exactidão.
Quem vai ganhar nas eleições?
Previsão com base na teoria das probabilidades e estatística
Amanhã vai chover?
Previsão com base no cálculo
Estudo do comportamento do mercado de valores de uma bolsa
É feito pelos analistas de mercado com várias teorias matemáticas.
Qual o valor do seguro de vida a pagar?
As companhias de seguros usam estatística e probabilidades para ajustarem os seus prémios de acordo com a probabilidade de se ter um acidente durante o ano.
Fonte: http://aldeciralmeida7.blogspot.com/
 

Aplicações dos conteúdos Matemáticos


      Confira na tabela abaixo as aplicações de alguns conteúdos da Matemática no nosso dia-a-dia.


Conteúdo
Aplicações
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS

+2 -3
Temperatura: Usamos números positivos e negativos para marcar a temperatura. Se a temperatura estiver em 20 graus acima de zero, podemos representá-la por +20 (vinte positivo) . Se marcar 10 graus abaixo de zero, essa temperatura é representada por -10 (dez negativo).

Conta bancária: é comum a expressão saldo negativo. Quando retiramos (débito) um valor superior ao nosso crédito em uma conta bancária, passamos a ter saldo negativo.

Nível de altitude: quando estamos acima do nível do mar, estamos em uma elevação (altitude positiva). Quando estamos abaixo do nível do mar, estamos numa depressão (altidude negativa).

Fuso horário: Se a abertura de uma Copa do Mundo estiver ocorrendo às 12 horas em Londres, voce estará assistindo a essa cerimônia transmitida ao vivo, pela televisão, em horário diferente. Se você estiver em São Paulo, será às 9 horas. Em Tóquio, será às 21 horas do mesmo dia.

Isso ocorre de acordo com a localização de cada cidade em relação a uma referência (nesse caso, Londres), considerada o ponto zero.
RAZÕES E PROPORÇÕES

Razões e proporções são utilizadas em análise de dados, pesquisas, projeções e estimativas das mudanças e transformações que poderão ocorrer no Universo.
TRIGONOMETRIA

A trigonometria possui diversas aplicações práticas. Encontramos aplicações da Trigonometria na Engenharia, na Mecânica, na Eletricidade, na Acústica, na Medicina, na Astronomia e até na Música. Por exemplo, a trigonometria do triângulo retângulo nos permite realizar facilmente cálculos como:

  • altura de um prédio através de sua sombra.
  • distância a ser percorrida em uma pista circular de atletismo.
  • largura de rios, montanhas etc.
  • medida do raio da Terra, distância entre a Terra e a Lua.
MATRIZES


Muitas animações que vemos no cinema utilizam matrizes. Desde o movimento dos personagens até o quadro de fundo podem ser criados por softwares que combinam pixels em formas geométricas, que são armazenadas e manipuladas. Os softwares codificam informações como posição, movimento, cor e textura de cada pixel. Para isso, utilizam vetores, matrizes e aproximações poligonais de superfícies para determinar a característica de cada pixel. Um simples quadro de um filme criado no computador tem mais de dois milhões de pixels, o que torna indispensável o uso de computadores para realizar todos os cálculos necessários.
EQUAÇÕES

Quando duas linhas de um mesmo plano se cruzam, obtém-se um ponto. É comum usarmos equações para indicar a localização de pessoas, barcos, aviões, cidades.
INEQUAÇÕES

As inequações são usadas em experiências, estatísticas, análise de dados e comparações.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
As equações diferenciais têm ampla aplicação na resolução de problemas complexos sobre movimento, crescimento, vibrações, eletricidade e magnetismo, aerodinâmica, termodinâmica, hidrodinâmica, energia nuclear e todo tipo de fenômeno físico que envolva as taxas de variação de quantidades variáveis.






Fonte: http://aldeciralmeida7.blogspot.com/2009/12/aplicacoes-dos-conteudos-matematicos.html

Matemática e as Profissões

 


          A Matemática faz parte de quase todas as profissões. Confira na tabela abaixo as aplicações da Matemática em algumas das profissões mais tradicionais.
Fonte: http://aldeciralmeida7.blogspot.com/2009/12/matematica-e-as-profissoes.html


Profissão
Aplicações
Administração
A administração requer muito planejamento, organização e controle. Portanto, é indispensável que o administador tenha habilidade em lidar com números. Muitas vezes ele deverá preparar orçamentos para projetos, planejar e controlar pesquisas, além de resolver situações que envolvam cálculos estatísticos. O trabalho do administrador está diretamente ligado com a exatidão dos números, e por isso ele precisa ter domínio da matemática para ser bem sucedido.
Agronomia
Cálculo dos componentes químicos destinados à fertilização e dimensionamento das áreas a serem cultivadas.
Arquitetura
A matemática é fundamental para que o arquiteto possa desenvolver o seu trabalho. O arquiteto trabalha na construção de casas, edifícios, reformas, restaurações e no planejamento de bairros e cidades. A arquitetura é uma união das áreas de exatas, humanas e arte, pois exige aptidões múltiplas, como o domínio de cálculos, desenhos intuitivos e história.
Cinema
Muitas animações que vemos no cinema utilizam a Matemática, através da computação gráfica. Desde o movimento dos personagens até o quadro de fundo podem ser criados por softwares que combinam pixels em formas geométricas, que são armazenadas e manipuladas. Os softwares codificam informações como posição, movimento, cor e textura de cada pixel. Para isso, utilizam vetores, matrizes e aproximações poligonais de superfícies para determinar a característica de cada pixel. Um simples quadro de um filme criado no computador tem mais de dois milhões de pixels, o que torna indispensável o uso de computadores para realizar todos os cálculos necessários.
Direito
O profissional do Direito utiliza a Matemática quando trabalha com causas que envolvam a realização de cálculos, como por exemplo bens, valores, partilhas e heranças.
Engenharia
A matemática é imprescindível à formação dos engenheiros, seja qual for o seu ramo (engenharia civil, engenharia elétrica etc). É usada na construção de edifícios, estradas, túneis, metrôs, ferrovias, barragens, portos, aeroportos, usinas, sistemas de telecomunicações, criação de dispositivos mecânicos, desenvolvimento de máquinas, entre outros.
Geologia
O geólogo utiliza diversos princípios da Matemática para escavar, conhecer e avaliar os segredos do solo e das pedras.
Jornalismo
A Matemática é útil aos jornalistas de economia e política, além daqueles que utilizam dados estatísticos em seus trabalhos.
Odontologia
O dentista utiliza a Matemática para calcular composições de amálgamas, posologias, doses de anestésicos e também para dimensionar próteses e aparelhos corretivos.
Psicologia
O psicólogo utiliza a Matemática para a análise de dados estatísticos e avaliação de testes.

Matemática em Selos 

Segue abaixo alguns selos de matemáticos, além de alguns eventos importantes.

1) Matemáticos Árabes:

2) Arquimedes:
3) Hiparco:

4) Euclides:
Fonte: http://fatosmatematicos.blogspot.com/2009/08/matematica-em-selos-parte-1.html

domingo, 24 de outubro de 2010

Brasil vence olimpíada de matemática

O Brasil conquistou o primeiro lugar na 25ª edição da Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, em Assunção, Paraguai. Com duas medalhas de ouro e duas de prata, o País foi o maior destaque entre 21 participantes. O estudante Marcelo Tadeu Sales, de Salvador, que atualmente mora e estuda em São Paulo, obteve o maior número de pontos na competição. A outra medalha de ouro ficou com Deborah Alves, de São Paulo.
O catarinense Gustavo Empinotti, que estuda em São Paulo, e Matheus Secco Torres da Silva, do Rio de Janeiro, conquistaram medalhas de prata.
A olimpíada é disputada desde 1985. Os objetivos principais da competição são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, identificar jovens talentos e incentivar a troca de experiências entre os participantes.

Na cuca dos superdotados


Aos 2 anos, Lucas de Barros, 12, usava a tesoura com facilidade, enquanto as outras crianças cortavam papel com as mãos. Aos 3 anos, começou a ler. Hoje, fala inglês fluentemente, toca violino e é fera em números. Neste ano, ganhou medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e já está entre os 100 melhores na de Matemática.
Superdotado, talentoso, portador de altas habilidades. Assim são chamados os mais inteligentes, como Lucas. Essa turma tem aptidão superior à da maioria em áreas específicas - motora, social, artística, entre outras - ou, em casos raros, em várias delas. Considerando apenas a inteligência acadêmica, calcula-se que representam entre 2% e 5% da população. Entretanto, de acordo com novos conceitos que levam em conta as múltiplas inteligências, o índice pode chegar a 20%.
"São muito curiosos e concentrados naquilo que gostam. Têm ritmo acelerado e aprendem com facilidade. Às vezes, são agitados e impacientes, quando o ambiente não responde de forma satisfatória às suas necessidades", explica Christina Cupertino, coordenadora do Poit (Programa Objetivo de Incentivo ao Talento).
A ciência não sabe por que quem tem altas habilidades nasce assim. Estudos indicam que a genética aliada a fatores ambientais influenciam. Por isso, uma criança pode ter grande capacidade intelectual, mas se não receber estímulos e alimentação correta, o talento não se desenvolverá.
A habilidade se evidencia na infância ou adolescência, mas quem a tem, em geral, não gosta de fazer propaganda. "Não sou diferente dos outros. Só tenho mais facilidade", diz Lucas, que curte games, computador e sair com os amigos.
O curitibano Guilherme Cardoso de Souza passou em primeiro lugar no vestibular para Química na Universidade Federal do Paraná, com 13 anos. Hoje, aos 15, ganha para fazer um site para a universidade. Como se diverte? Vendo TV e mexendo no PC.

Cego e genial

O termo sudoku, embora pareça estar exclusivamente relacionado com o nove, é uma espécie de acrônimo de algo como “os algarismos devem ser únicos”, em japonês
O número nove é evitado pelos japoneses devido ao fato de sua pronúncia (“ku”) ser parecida com a de outra palavra que significa dor ou preocupação - em japonês, é claro. Não obstante, o joguinho chamado sudoku tem muitos aficionados, principalmente no Japão. O termo sudoku, embora pareça estar exclusivamente relacionado com o nove, é uma espécie de acrônimo de algo como “os algarismos devem ser únicos”, em japonês. No entanto, o nove é significativo nesse jogo, pois o objetivo é a colocação adequada de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias de uma grade 9 por 9. O jogo, em si, não tem nada de matemática, uma vez que os algarismos podem ser substituídos por nove figuras quaisquer.
Leonard Euler, o criador desse jogo, é considerado um dos maiores matemáticos de todos os tempos. Um ser fascinante de cuja vida faremos um breve relato.
Euler (pronuncia-se “oiler”) nasceu num local próximo de Basileia, na Suíça, em 1707. Seu pai, um pastor luterano, queria que ele seguisse a mesma carreira. A história está repleta de casos em que filhos de pastores optam por profissões diferentes daquelas que seriam os desejos paternais. Em geral tornam-se cientistas, recorrentemente matemáticos e, muitas vezes, são germânicos, obviamente por decorrência da origem de Lutero. O fato é que uma obsessiva preocupação daqueles pais para com a educação dos filhos fica bastante evidenciada.
Aos 19 anos, Euler ficou em segundo lugar num concurso da Academia de Ciências de Paris. Tratava-se de uma análise matemática para a melhor colocação de mastros num navio em alto-mar. Euler fez seu trabalho sem nunca ter visto o mar e sequer um navio. Era, como nós, do interiorzão.
Influenciada por dois dos filhos de Johann Bernouilli - Daniel e Nikolaus (craques em matemática) -, a rainha Catarina I da Rússia, em 1726, convidou Euler para integrar o corpo docente da Academia de Ciências de São Petersburgo.
Em 1733, ele ocupou a cátedra de matemática da Academia e sua produção em diversas áreas dessa disciplina foi absurdamente acentuada.
Em 1735, Euler resolveu o famoso “problema da Basileia”: achar o resultado da soma da série infinita dos inversos dos quadrados dos inteiros positivos (para detalhes, vide Internet).
Foi em Berlim que Euler descobriu a equação considerada a mais bela da história - a que relaciona os números e, pi e i (para detalhes, vide Internet). Durante o período de 25 anos em Berlim, Euler escreveu o que é considerado o primeiro best-seller de divulgação científica. Trata-se de “Cartas a uma princesa alemã” - uma compilação das suas aulas de ciências para a princesa de Anhalt-Dassau. Todavia, depois do longo período em Berlim, Euler começou a ficar incomodado com a preferência de Frederico II pelos eruditos franceses e com a aporrinhação a que era submetido por Voltaire, que o ridicularizava publicamente. O filósofo francês, por sinal, não se dava bem com os germânicos. Prova disso é que na obra “Cândido, ou o otimista” ele satiriza Leibniz - filósofo e matemático alemão.
Em 1771, o matemático suíço perdeu substancialmente a visão do olho esquerdo, ficando praticamente cego. Mas não se deu por vencido; valeu-se de sua prodigiosa mente e do auxílio de assistentes, que escreviam o que ele ditava. Cego, ditou um tratado científico de primeira grandeza, com 775 páginas.
Euler morreu no dia 18 de setembro de 1783. Sofreu um acidente vascular cerebral quando estava fazendo cálculos sobre a órbita de Urano, planeta descoberto meses antes.
Nessa data, o mundo perdeu um gênio da matemática que, ironicamente, entre tantas outras obras, escreveu “Dioptrica” - um portentoso trabalho sobre ótica.

Quase metade dos alunos com negativa a Matemática


Quase metade (48,7%) dos alunos do 9º ano obtiveram negativa no exame nacional de Matemática, um resultado bem pior que o registado em 2009, quando tinham sido 36,2%.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação, 9,5% dos alunos obtiveram a classificação de nível 1, numa escala até cinco. No entanto, no ano passado tinham sido quatro por cento, ou seja, mais do que duplicaram as notas mais baixas.
Nos níveis 1 e 2, correspondentes às classificações negativas, situaram-se 48,7% dos alunos, contra os 36,2% registados em 2009.
Com notas positivas, situadas entre os níveis 3 a 5, estão este ano 51,31% dos alunos, quando em 2009 tinham sido mais de 63%.
Já a Língua Portuguesa, os resultados são semelhantes aos do ano passado. Assim, quase 70% (69,6) dos alunos teve positiva na prova (69,9% em 2009).

sábado, 23 de outubro de 2010

Aplicação da trigonometria

A onda marítima mais alta registrada oficialmente foi medida a bordo do  navio norte-americano Ramapo, durante a noite de 6 de fevereiro de 1993. Utilizando cálculos trigonométricos, o tenente Margraff pôde averiguar que a onda tinha, até a sua crista, uma altura aproximada de 34 metros.
A palavra trigonometria (do grego trigono=triangular e metria=medida) teve origem na resolução de problemas práticos relacionados principalmente à navegação e à Astronomia.
Acredita-se que, como ciência, a Trigonometria nasceu com o astrônomo grego Hiparco de Nicéia (190 a.C.-125 a.C.). Este grande astrônomo criou uma matemática aplicada para prever os eclipses e os movimentos dos astros, permitindo a elaboração de calendários mais precisos e maior segurança na navegação. Hiparco ficou conhecido como pai da Trigonometria, por ter estudado e sistematizado algumas relações entre os elementos de um triângulo.
A trigonometria, que relaciona as medidas dos lados de um triângulo com as medidas de seus ângulos, é de grande utilidade na medição de distâncias inacessíveis ao ser humano, como a altura de montanhas, torres e árvores, ou a largura de rios e lagos. Por esse motivo, a Trigonometria foi considerada em sua origem, como uma extensão da Geometria.
Ela não se limita ao estudo de triângulos. Encontramos aplicações da Trigonometria na Engenharia, na Mecânica, na Eletricidade, na Acústica, na Medicina, na Astronomia e até na Música.
Há indícios de que os babilônicos (habitantes da antiga Mesopotâmia, hoje Iraque) efetuaram estudos rudimentares de trigonometria.
Mais tarde, a Astronomia, estudada por egípcios e gregos, foi a grande impulsora do desenvolvimento da Trigonometria.


Fonte :
http://www.colegiocatanduvas.com.br/desgeo/trigonometira/index.htm
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