domingo, 24 de outubro de 2010

Na cuca dos superdotados


Aos 2 anos, Lucas de Barros, 12, usava a tesoura com facilidade, enquanto as outras crianças cortavam papel com as mãos. Aos 3 anos, começou a ler. Hoje, fala inglês fluentemente, toca violino e é fera em números. Neste ano, ganhou medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e já está entre os 100 melhores na de Matemática.
Superdotado, talentoso, portador de altas habilidades. Assim são chamados os mais inteligentes, como Lucas. Essa turma tem aptidão superior à da maioria em áreas específicas - motora, social, artística, entre outras - ou, em casos raros, em várias delas. Considerando apenas a inteligência acadêmica, calcula-se que representam entre 2% e 5% da população. Entretanto, de acordo com novos conceitos que levam em conta as múltiplas inteligências, o índice pode chegar a 20%.
"São muito curiosos e concentrados naquilo que gostam. Têm ritmo acelerado e aprendem com facilidade. Às vezes, são agitados e impacientes, quando o ambiente não responde de forma satisfatória às suas necessidades", explica Christina Cupertino, coordenadora do Poit (Programa Objetivo de Incentivo ao Talento).
A ciência não sabe por que quem tem altas habilidades nasce assim. Estudos indicam que a genética aliada a fatores ambientais influenciam. Por isso, uma criança pode ter grande capacidade intelectual, mas se não receber estímulos e alimentação correta, o talento não se desenvolverá.
A habilidade se evidencia na infância ou adolescência, mas quem a tem, em geral, não gosta de fazer propaganda. "Não sou diferente dos outros. Só tenho mais facilidade", diz Lucas, que curte games, computador e sair com os amigos.
O curitibano Guilherme Cardoso de Souza passou em primeiro lugar no vestibular para Química na Universidade Federal do Paraná, com 13 anos. Hoje, aos 15, ganha para fazer um site para a universidade. Como se diverte? Vendo TV e mexendo no PC.

1 comentários:

Trabalho de Matemática disse...

A intenção desta postagem é mostrar que existem pessoas não melhores do que outras, mas sim que possuem mais afinidade no processo de aprendizagem, por fatores e geneticos e ambientais. É importante ressaltar que mesmo pessoas que nascem com esta capacidade, precisam ser estimulados pelo seus pais, professores, para que possam desenvolver melhor estas habilidades, contribuindo com a sociedade.

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